As temperaturas previstas para esta semana, especialmente na segunda semana de setembro, superarão amplamente as médias históricas de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país. A gravidade dessa onda de calor exige atenção redobrada das autoridades, pois diversos estados enfrentarão calor extremo combinado com ar extremamente seco, aumentando o risco de incêndios e agravando problemas de saúde. De acordo com um artigo da Climate Central publicado em 1º de setembro de 2024, temperaturas extremas estão associadas a um aumento nos casos de asma, pneumonia e sinusite.
Atualmente, uma massa de ar quente já cobre grande parte do Brasil e se intensificará significativamente na primeira semana de setembro. Na segunda semana, essa onda de calor se expandirá para o Sul do país, trazendo temperaturas elevadas e incomuns até mesmo para áreas onde isso não é comum nesta época do ano.
Os estados mais afetados incluirão Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Bahia, Piauí e Maranhão, com temperaturas próximas ou acima de 40ºC. A abrangência do calor excessivo será ainda maior na segunda semana de setembro.
Gravidade da Onda de Calor
O período mais crítico atingirá as regiões Norte, Centro-Oeste e partes do Sudeste do Brasil, onde as temperaturas ultrapassarão 40ºC em muitas cidades. O estado de Mato Grosso será particularmente afetado, com temperaturas entre 43ºC e 45ºC, podendo superar esses valores em algumas áreas, como em Cuiabá.
Modelos numéricos indicam que as temperaturas em níveis de pressão de 850 hPa (equivalente a 1.500 metros de altitude) no Centro-Oeste do Brasil estarão próximas de 30ºC, o que é típico de massas de ar extremamente quentes. Como resultado, cidades como Cuiabá deverão registrar máximas acima de 40ºC quase todos os dias na primeira metade do mês, com picos entre 42ºC e 44ºC.
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