Foi sancionada a nova lei que endurece as punições para crimes de feminicídio, estabelecendo penas de até 40 anos de prisão. O objetivo da medida é intensificar o combate à violência de gênero, que segue alarmante em todo o país. Com a nova legislação, espera-se que os agressores sejam responsabilizados de forma mais severa, em resposta à crescente pressão social por justiça e proteção às mulheres.
O feminicídio, definido como o assassinato de mulheres em razão de sua condição de gênero, é considerado uma das formas mais graves de violência contra a mulher. A nova lei busca não apenas aumentar as penalidades, mas também reforçar a importância de medidas preventivas e de conscientização para enfrentar essa realidade.
Autoridades e especialistas em direitos humanos acreditam que o endurecimento das penas é um avanço significativo, mas destacam que é necessário fortalecer as políticas públicas de proteção, apoio às vítimas e educação para a erradicação da violência de gênero.
O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública trouxe dados preocupantes sobre a violência contra a mulher no Brasil. Em 2023, 1.467 mulheres foram vítimas de feminicídio, o maior número registrado desde a criação da lei que tipificou o crime em 2015. Além disso, os casos de violência doméstica aumentaram 9,8%, totalizando 258.941 ocorrências no país.
Em Montes Claros, até o momento, foi registrado um caso de feminicídio em 2024. No ano anterior, ocorreram dois feminicídios, resultando em três mortes de mulheres. Em 2022, também foram três mortes, sendo dois casos classificados como feminicídio, de acordo com dados da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Redação Site