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Lago de Furnas enfrenta crise hídrica com legislação abaixo de 30%

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O Lago de Furnas atingiu apenas 29% da sua capacidade, registando o menor volume dos últimos três anos. A falta de chuvas recentes contribuiu para a queda no nível, afetando diretamente 34 municípios banhados pelo lago, sendo 29 no Sul de Minas. A última vez que o volume esteve tão baixo foi em dezembro de 2021.

Em junho deste ano, o lago apresentava mais de 70% de sua capacidade, mas a estiagem prolongada prejudica gradualmente o volume, chegando a menos de 30% em novembro. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), o nível registrado na última segunda-feira foi de 757,3 metros, considerado crítico para as atividades econômicas e ambientais que dependem do reservatório.

Fausto Costa, secretário executivo da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), destacou os impactos significativos da baixa no nível do lago. “O impacto é grande, tanto ambiental quanto econômico. Diversos setores, como clubes, hotéis e pousadas, são diretamente afetados. Além disso, o nível atual compromete a sustentabilidade energética para o próximo ano”, alertou.

Costa também reforçou a importância das chuvas para a recuperação do reservatório. “É crucial que, após o período de chuvas, o lago esteja em um nível elevado para garantir tanto a geração de energia quanto a manutenção das atividades econômicas da região”, concluiu.