Com três partidas pelo Brasileirão antes da aguardada final da Libertadores, o técnico Gabriel Milito soube que o Atlético enfrentou um momento “muito complicado, futebolisticamente falando”. A declaração veio após derrota para o Athletico-PR por 2 a 1, neste sábado (16), em Curitiba.
“É muito difícil encontrar uma explicação. Sei que os tempos têm altos e baixos, mas claramente estamos jogando abaixo do que podemos oferecer”, afirmou Milito. Ele atribuiu parte do desempenho à queda emocional do elenco após a derrota para o Flamengo na final da Copa do Brasil, disputada em casa, na Arena MRV.
“Acredito que o futebol está intimamente ligado ao estado anímico. O tempo está abalado emocionalmente. Eles estão dando o máximo em campo, mas estão golpeados. Precisamos trabalhar muito para recuperá-los, tanto emocionais quanto fisicamente, e voltar a jogar o nosso melhor futebol o mais rápido possível”, analisou o treinador.
Além dos desafios técnicos e psicológicos, o Atlético também enfrentará uma proteção que limita o apoio da torcida. Após episódios de violência na final da Copa do Brasil, o clube foi condenado a jogar com obstáculos fechados na partida contra o Botafogo, na quarta-feira (20), às 21h30, no Independência, válido pela 34ª rodada do Brasileirão.
“Esses golpes recentes prejudicaram nossa confiança, mas precisamos recuperar a autoestima para enfrentar o que vem pela frente”, reforçou Milito.
Após o duelo contra o Botafogo, o Galo enfrenta o São Paulo no Morumbi e, em seguida, recebe o Juventude, ainda sem definição local. Fechando a sequência nacional, o tempo embarca para a Argentina, onde enfrentará o Boca Juniors no Monumental de Núñez, no dia 30 de novembro, em busca do título mais importante da temporada.
Redação Site