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Minas Gerais alcança saldo comercial de US$ 15,4 bilhões

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Minas Gerais registra saldo comercial de US$ 15,4 bilhões, com superávit de US$ 2,1 bilhões em julho

No acumulado do ano, Minas Gerais alcançou um saldo comercial positivo de US$ 15,4 bilhões. Apenas em julho, o superávit foi de US$ 2,1 bilhões, impulsionado por exportações de US$ 3,6 bilhões e importações de US$ 1,6 bilhão.

Esses dados, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic), estão disponíveis em um painel interativo atualizado recentemente pela Fundação João Pinheiro (FJP). A ferramenta visa apoiar gestores públicos na formulação de políticas baseadas em evidências, além de ampliar as análises sobre a composição e os fluxos do comércio internacional de Minas Gerais. O painel também consolida uma base de dados abrangente, detalhando valores de exportação, importação, saldo comercial e principais parceiros e produtos comercializados pelo estado entre 2020 e julho de 2024.

Exportações de Minas Gerais crescem 12,8% em julho de 2024, consolidando o estado como o segundo maior exportador do país

Na comparação entre julho de 2024 e julho de 2023, as exportações de Minas Gerais aumentaram 12,8%, enquanto as importações registraram um crescimento de 25,2%. O estado se manteve como o segundo maior exportador do Brasil, com uma participação de 11,8% nas exportações nacionais, ficando atrás apenas de São Paulo, que lidera com 18,2%.

Em nível nacional, o Brasil apresentou um superávit comercial de US$ 7,6 bilhões em julho de 2024, com um aumento de 9,3% nas exportações e de 15,7% nas importações em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

No acumulado dos primeiros sete meses de 2024, Minas Gerais registrou um crescimento de 14,3% nas exportações de minério de ferro e de 34,5% nas de café, produtos que, juntos, representaram mais de 50% da pauta exportadora do estado. Por outro lado, as importações aumentaram modestamente em 1,1%, impulsionadas principalmente pela alta de 14,4% nas compras de máquinas e equipamentos mecânicos. Esse aumento compensou as quedas expressivas nas importações de combustíveis minerais (-11,8%), produtos químicos (-26,3%) e veículos automotores (-6,3%).