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A restauração do vapor Benjamim Guimarães

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Um dos mais importantes símbolos da navegação fluvial brasileira, segue em ritmo acelerado. Após a retirada da caldeira a lenha, na sexta-feira (22/11), e da roda de pás no sábado (23/11), a previsão é que a reforma seja concluída entre abril e maio de 2025.

Construído em 1913, o Benjamim Guimarães é a última embarcação de seu tipo a navegar no Rio São Francisco, representando um elo histórico entre passado e presente. Tombado em 1985 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), o barco tem sido um marco cultural e econômico para Minas Gerais e para o Brasil, conectando comunidades e carregando memórias de uma era de ouro do transporte fluvial.

Após 10 anos parado, o embarque finalmente passará por uma reforma significativa, custeada com recursos provenientes do processo de desestatização da Eletrobras, conforme estipulado pela Lei nº 14.182/2021. O projeto é uma contrapartida pública no valor de R$ 5,8 milhões , que inclui fiscalização e execução da obra.

Negociações e avanços
A reforma é resultado de conjuntos de esforços entre a Prefeitura de Pirapora, o Iepha, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Ministério Público Estadual e o Ministério de Minas e Energia (MME). O projeto de restauração, entregue pela Iepha, está sendo executado sob responsabilidade do município, com consultoria especializada para garantir a boa aplicação dos recursos.

Importância cultural e econômica
O Benjamim Guimarães foi mais do que um meio de transporte; durante décadas, desempenhou papel vital no comércio e na integração cultural entre Pirapora e Juazeiro (BA). Seu retorno à navegação é aguardado com entusiasmo por moradores e turistas, promovendo ações o turismo e preservando um dos maiores ícones da história do Rio São Francisco.

De acordo com Adélio Brasil, diretor de patrimônio histórico e cultural de Pirapora, “as obras já obtidas e a expectativa é que o vapor volte a navegar até o início de 2025”. Após anos de esperança, o restaurante do Benjamim Guimarães reafirma o compromisso com a preservação do patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais.

Redação Site